Claudio
Willer:
"Silvio
Piresh, inovador inveterado, é um mestre da ironia sutil. Escreve
narrativas para que o leitor se perca nelas. Apresenta realidades
paralelas que, para o bom observador, estão aqui, nos acompanhando
no dia-a-dia."
Fabio
Lucas:
O
Eu-narrador-protagonista alheando-se do cenário das relações
sociais, externas, e mergulhando no Eu-íntimo, num diálogo
fenomenológico em que razões da vida (Eros) e da inação (morte)
se configuram e transitam nos apoios do tripé: agente da ação
física, agente da especulação pensamentosa, agente de questões,
de perguntas e respostas inseguras ante a imperfeita condição
humana... O rol de conteúdos desliza entre os recursos novos,
geniais, de Silvio Piresh, autor de A lagarta do
Bolshoi (S.Paulo, Edição do Autor, 2017), romance
brasileiro.
Ferreira
Gullar:
Silvio
Piresh pertence àquela família de poetas que desidratam a linguagem
e pulem as palavras. Sua preocupação não é de que entendamos
claramente o que ele diz: quer nos fascinar com suas elipses e
metáforas e quase sempre o consegue.
Revista
Veja:
Como
poeta, o português Silvio Piresh, 30 anos, é no mínimo um bom
publicitário. Em janeiro passado, ele fez sucesso com sua Poesia
king size, enroladas e acondicionadas como cigarros num maço.
Agora, ele lança a Poesia em Conserva, com os
versos escritos em canudos de plástico branco, mergulhados em água,
semelhantes a palmitos dentro de um pote.
Folha
de São Paulo:
... Poesia
King Size é uma nova e ousada invenção nacional. Trata-se
de um estranho livro, em formato de caixa de cigarros (11cmx6cm),
contendo vinte poemas de Silvio Piresh, enrolados um a um, em forma
de cigarro, só que em papel craft...
O
Estado de São Paulo:
...
"Nhac Nhac Nhac, o velho senta na mesa. A solidão come"
Ou, "Trimmmmmmmm Trimmmmmmmm quando a felicidade bate na porta é
para vender livros". Estes são dois dos poemas que estão em
luminosos informativos de várias cidades brasileiras do poeta e
publicitário Silvio Piresh, idealizador da Poesia
Luminosa...
Leo
Gilson Ribeiro (Caderno 2):
...
Roberto Piva, Silvio Piresh e Claudio Willer – que na minha opinião
se destacam nitidamente do grupo de vários talentos poéticos que o
Brasil tem produzido subliminarmente quase, nas últimas décadas –
são, com Hilda Hilst, a grande revolução coperniciana do ser e das
variadas formas do poético...
Levi
Bucalem Ferrari:
...
Ao desnudar a origem do mito fundador de nossa civilização, Silvio
Piresh, em O Cristo Rosa traz à tona a falha
fundamental. E, em busca de maior coerência, imagina um Cristo
mulher ressurecto dois mil anos depois. O fato é que Sílvio Piresh,
querendo ou não, antecipa a tão aguardada, tão necessária
revolução da mulher...
Sobre
"O Cristo Rosa":
...
Estranha ficção, no meio da qual brotam idéias. Longe estamos de
Zola e seus parcei-ros, comprometidos com o estudo monográfico dos
fatos. Mas de um texto reflexivo, a que não faltam os ingredientes
sedutores da trama bem construída... (Fábio Lucas)
Sobre
"Orelhas de Van Gogh":
...
Seu universo poético ora encerra marcante faixa lírica, ora
compreende brusca apreensão do social. Tudo numa linguagem
desnorteante, assinalada por elipses, imagens cruzadas, idéias
repentinamente emergentes, iluminações desencontradas, num jogo
levemente surreal ou mesmo caleidoscópico... (Fábio Lucas)
Sobre
"VamPires":
...
Silvio Piresh escolheu fazer seu livro inteiramente a mão. Redigiu o
texto em todos os exemplares, um a um, e pintou as capas, uma a uma.
Dedicou-se, por anos a fio, a preparar a edição. A forma é
riquíssima de conteúdo. Como poucos, ele chegou à unidade das duas
dimensões, da ideia e objeto, palavra e letra.VamPires é
poderosamente subversivo... (Claudio Willer)
Moacir
Amâncio (Caderno 2):
... VamPires de
Silvio Piresh, é desses textos inclassificáveis, na linha de
"Memórias Sentimentais de João Miramar", de Oswald de
Andrade. São livros, são textos mais fáceis de ser definidos pelo
que não são. O que conta é a experiência da linguagem, calcada
nos modelos cinematográficos e literários do noir, revitalizados
pelo humor...
Sobre
"VamPires":
...
Há um crime. Polícia, mulheres, sexo, sangue e drogas, há de tudo.
E uma linguagem fascinante. No meio do tom prosaico, impera a poesia:
flor do asfalto. O texto é prosa narrativa? Não se sabe. Peça de
teatro, script cinematográfico? VamPires não vai
pela trilha já palmilhada pelos antecedentes. É o caos da manhã...
(Fábio Lucas)
Sobre
"Fausta Comédia":
...
Paródia revolucionária,
aí está um termo que se aplica, com total propriedade a Fausta
Comédia! Satiriza,
ao mesmo tempo, expressa não apenas admiração, mas amor pela
literatura. Reescrever à sua moda o Fausto de
Goethe é acrescentar-lhe sentidos. O mais importante é ser uma
leitura deliciosa... (Claudio Willer)
Caderno
2 - Estadão:
Um
poeta ao vento de todas as viagens. Vale a pena registrar esse nome.
Ele pode marcar uma época... É desses escritores que se transformam
em intérpretes da experiência coletiva, entrando pelos terrenos (ou
mares) da história contemporânea e passada. (Moacir
Amâncio)
Paulo
Bonfim:
Convivo
com sua inquietação e com os signos que mergulham no nirvana dessas
páginas. A você que se transforme naquilo que escreve, o abraço de
seu irmão em poesia e em Nietzsche.
Glauco
Mattoso:
...
Fiquei preocupado quando vi o tremendo aparato gráfico, tudo
impeccabil, e talis qualis. Pensei: ih, e se for mais um palavrório
vazio em embalagem de luxo? Felizmente o recheio corresponde à
casca. Gostei...
Olga
Savary:
...
Sua poesia, ereta, netuna cabala, segue a trilha do marfim. Força é
planejar a loucura, valise sem alça...
Uilcon
Pereira:
...
Não vou jogar incenso. Falo direto e seco, curto e grosso: seu livro
é o mais importante, o mais brilhante e amadurecido, nestes últimos
anos de épocas. Pronto! Tudo nele é maravilhoso: título, capa,
impressão, variedade temática, invenções verbais, domínio dos
esquemas formais...
Claudio
Willer:
...
Silvio Piresh não apenas se afirma como vocação poética, mas
também e principalmente, como um poeta capaz de surpreender...
Eliana
Audi:
...
Ler este autor, foi reconhecer-me em seu debruçar-se. Seus poemas,
espelhos multifacetados, centuplicaram espaços e imagens,
reproduziram labirintos e, magicamente, iluminaram cantos escuros e
empoeirados. Uma viagem!..
Jorge
Amado:
"Sonhos
maiores simplesmente são os que resistem". Gostei de ler seus
poemas, gostei das rimas das samambaias. Parabéns, poeta. Votos de
sucesso.
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